Depois de passarem mais de 12 horas fechados no ginásio da Polícia Federal, em Brasília, mulheres com crianças e idosos foram liberados da detenção na noite de segunda-feira 9.
A informação foi confirmada pela PF e por advogados que representam parte das mais de 1,2 mil pessoas detidas depois que o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília foi desmontado, na manhã de segunda-feira.
Detidas, as pessoas seriam autuadas para responder pela prática de “atos antidemocráticos”, segundo o Ministério da Justiça.
Entre os presos, havia crianças e idosos, que foram levados ao local ainda na manhã de segunda-feira 9, depois que o acampamento foi desfeito, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o perfil da Ordem dos Advogados Conservadores, mulheres com crianças e idosos com mais de 60 anos foram liberados pela Polícia Federal em ônibus que partiram do ginásio.
Nas redes sociais, foram inúmeros relatos de que os detidos não tiveram acesso a alimentação e de que muitas crianças e idosos passaram mal e precisaram de atendimento médico. Também houve a informação de que uma idosa teria falecido na galpão da Academia Nacional de Polícia.
Porém, em uma postagem no Twitter, a corporação negou a informação.
“A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia.” disse a Polícia Federal.
A PF confirmou à imprensa a liberação de idosos e crianças, mas não informou o número de pessoas liberadas. Também afirmou que algumas pessoas passaram mal, mas foram atendidas, e que houve preferência na triagem para os idosos. Ainda segundo a corporação, as pessoas têm acesso a alimentação, água e banheiros.
*Revista Oeste