A Procuradoria-Geral da República defendeu o envio, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Polícia Federal, de um pedido feito por parlamentares para que seja apurada a vaquinha que arrecadou R$ 17,2 milhões para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao STF, parlamentares afirmaram que a maioria dos doadores da vaquinha figura como investigada por atos do 8 de janeiro.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado à CPI do 8 de Janeiro mostra que o ex-presidente reuniu o montante milionário por meio doações via PIX de janeiro a julho deste ano.
Segundo o Coaf, as movimentações, classificadas como atípicas, “provavelmente” têm relação com uma campanha de arrecadação feita por apoiadores de Bolsonaro para pagar multas dele à Justiça.
Ainda segundo o relatório do Coaf, de 1º de janeiro a 4 de julho deste ano, o ex-presidente da República recebeu quase 770 mil depósitos via Pix, que totalizaram R$ 17,2 milhões. O conselho identificou que R$ 17 milhões foram investidos em renda fixa.