Pobreza na Argentina cai para o menor nível desde 2018

O índice de pobreza na população urbana da Argentina foi de 31,6% no primeiro semestre de 2025, o que representou uma queda de 6,5 pontos percentuais em relação à taxa registrada no segundo semestre de 2024, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) na última quinta-feira (25).

De acordo com um relatório do Indec, o índice de indigência ficou em 6,9% no primeiro semestre deste ano, 1,3 ponto abaixo da taxa registrada no semestre anterior.


A taxa de pobreza do primeiro semestre do ano é a mais baixa desde o primeiro semestre de 2018.

Na comparação anual, o índice de pobreza recuou 21,3 pontos percentuais no primeiro semestre, enquanto a taxa de indigência caiu 11,2 pontos.

A população mais afetada pela pobreza é a de crianças de até 14 anos, grupo em que a taxa de pobreza é de 45,4% e a taxa de indigência, de 10%.


A medição leva em conta apenas o nível de vida nos 31 centros urbanos mais populosos do país, o que abrange 29,9 milhões de pessoas, de uma população total na Argentina de cerca de 47 milhões de pessoas.

No primeiro semestre de 2024, o índice de pobreza saltou para 52,9%, a taxa mais alta desde 2003.

A queda na taxa oficial de pobreza durante o primeiro semestre deste ano está diretamente relacionada ao processo de desaceleração da inflação, que passou de 117,8% em dezembro de 2024 para 39,4% em junho de 2025.

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