Nesta sexta-feira (16), a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do governo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a Polícia Federal, há indícios de que Anderson Torres, ex-ministro, e Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, teriam agido para dificultar que eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região Nordeste chegassem aos locais de votação durante o 2º turno das eleições presidenciais de 2022.
No dia do 2º turno, a PRF teria realizado ações que afetavam o transporte de eleitores. Devido relatos sobre as ações, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu a PRF e PF de fazer operações que afetem transporte de eleitores e divulgar balanços de ações.
Horas depois da decisão, Alexandre de Moraes afirmou que operações da PRF não impediram eleitores de votar.
A Polícia Federal também solicitou ao STF nesta sexta mais tempo para realizar interrogatórios e concluir o relatório final.
Além disso, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça foram indiciados com base no artigo 359-P do Código Penal.