O policial militar de São Paulo, Ferreira Lima, denuncia a precariedade da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Ferreira, que está na ativa há 16 anos, alega que, por causa do baixo salário e falta de condições, os policiais são obrigados a trabalhar aos finais de semana para complementar a renda, ato este conhecido como “delegada”, impedindo o descanso e a convivência familiar.
Segundo Ferreira, o governo do Estado não proporciona boas condições aos militares, levando a corporação liderar os rankings de suicídio.
Ao ser questionado pela Redação do Vista Pátria, se no segundo turno ao Governo de São Paulo, figurar entre Rodrigo Garcia e Fernando Haddad, qual dos dois será escolhido pelos policiais, Lima afirma que será Haddad.
“Entre Rodrigo Garcia e Haddad, posso dizer que a maioria dos militares vão ficar com Haddad para ter alternância de poder. O PSDB acabou com a Polícia Militar e, se houver alternância de poder e, se ficar ruim, vai ficar ruim por mais 4 anos. Já estamos há 28 anos nisso”, reclama o candidato a deputado estadual por São Paulo.
“Para a gente não faz diferença porque a PM já chegou no fundo do poço. Policiais militares pedindo baixa… Mais de 70 médicos pediram baixa. Tanto é que abriu concurso para ser médico da Polícia Militar. Nós estamos com o menor efetivo desde 1995. Muita gente já pede demissão no curso de formação. Policiais já tenentes, capitão. Policiais prontos, como soldados, cabos… estão pedindo demissão. A carreira não é mais atrativa. A população cresceu e o efetivo diminuiu para você ver como é a administração do PSDB em São Paulo”, finaliza Ferreira.
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