Políticos brasileiros vão à Coreia do Norte celebrar comunismo

Dois políticos brasileiros desembarcaram em Pyongyang, na terça-feira 7, para participar das celebrações dos 80 anos do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte (PTC).


O vice-presidente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, e o deputado estadual Mario Maurici (PT-SP) compõem a delegação brasileira presente no evento. O vice-diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do PTC, Won Kyong Ho, recebeu-os no aeroporto internacional.

Recepção dos brasileiros na Coreia do Norte

Os brasileiros Mario Maurici (PT) e Walter Sorrentino (PCdoB) estão na Coreia do Norte para comemorar os 80 anos do Partido Comunista | Foto: KCNA
Os brasileiros Mario Maurici (PT) e Walter Sorrentino (PCdoB) estão na Coreia do Norte para comemorar os 80 anos do Partido Comunista | Foto: KCNA

A chegada dos parlamentares foi registrada pela KCNA, agência estatal de notícias norte-coreana e único veículo oficial do regime liderado pelo ditador Kim Jong-un. Ela divulgou fotos e informações sobre o desembarque dos brasileiros na Coreia do Norte.

Além da delegação do Brasil, autoridades de esquerda de países como Guiné Equatorial, México, Irã e Nicarágua também já estão em Pyongyang, a fim de reforçar a presença internacional nas comemorações do aniversário de 80 anos do Partido dos Trabalhadores norte-coreano.

Fundado em 1945, o PTC concentra em suas mãos todas as funções de governo e da política do país. Sob a liderança da família Kim desde a sua criação, o partido estabelece as diretrizes ideológicas do Estado e promove a narrativa de autossuficiência e lealdade ao regime, tornando-se o pilar central do sistema político norte-coreano.


A centralização do poder norte-coreano restringe liberdades individuais, limita a liberdade de expressão e impede a formação de oposição política. Além disso, a censura da mídia, a vigilância constante e a repressão de qualquer dissidência criam um ambiente de medo, enquanto políticas econômicas rígidas e isolacionistas contribuem para escassez de alimentos e dificuldades sociais, evidenciando os efeitos negativos de um regime comunista altamente centralizado e ditatorial.

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