As autorizações para porte de arma de fogo de uso pessoal registraram uma queda de 30% em 2024, em comparação com 2023, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça durante o balanço das atividades da Polícia Federal (PF). O diretor da PF, Rodrigues, destacou que os resultados refletem a política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com a PF, foram concedidas 1.727 permissões para o porte de arma em 2024, um número significativamente menor do que as quase 2.500 licenças emitidas em 2023. Essa redução também impactou o total de registros de armas no país, que caiu cerca de 12% no mesmo período.
“Tivemos uma redução do registro de armas de fogo e redução também da concessão de porte de armas de fogo, seguindo uma política pública determinada pelo governo brasileiro que nós somos os cumpridores”, afirmou o diretor da PF.
Rodrigues explicou que a queda nas autorizações pode ser justificada em parte por duas grandes operações realizadas em 2024: a Operação Dakovo, que combateu a importação ilegal de armas da Europa para o Paraguai e o contrabando clandestino dessas armas para o Brasil, e a Operação Desarmada no Rio de Janeiro, que apreendeu um grande volume de armas.
Durante a apresentação do relatório, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfatizou que a política do governo tem como objetivo o desarmamento da população.
Além da questão do armamento, Lewandowski abordou a situação dos imigrantes venezuelanos no Brasil e garantiu que o governo buscará recursos para manter a Operação Acolhida, que oferece apoio humanitário aos refugiados em Roraima, no Norte do país.
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