A caderneta de poupança registrou saída líquida de R$ 11,459 bilhões em março, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central. O volume representa a maior retirada para o mês desde 2022, quando a saída foi ainda mais expressiva, somando R$ 15,356 bilhões.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, os saques superaram os depósitos em R$ 45,692 bilhões. Em março, os depósitos totalizaram R$ 339,637 bilhões, enquanto os saques chegaram a R$ 351,096 bilhões. Já no ano, os aportes somam R$ 998,517 bilhões, e as retiradas, R$ 1,044 trilhão.
Apesar da saída líquida, a poupança teve rendimento de R$ 5,875 bilhões no mês, o que manteve o estoque investido acima da marca de R$ 1 trilhão, fechando março com R$ 1,004 trilhão. É o décimo mês consecutivo com o saldo nessa faixa, embora este seja o menor patamar desde maio de 2024, quando o montante era de R$ 993,273 bilhões.
Veja os resultados mensais de retirada líquida neste ano:
- Janeiro: R$ 26,2 bilhões
- Fevereiro: R$ 8 bilhões
- Março: R$ 11,5 bilhões
Em comparação com março do ano passado, quando o saldo estava em R$ 975,8 bilhões, o total aplicado na poupança aumentou. No mesmo período de 2024, o estoque era de R$ 1,03 trilhão.