O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, do Partido do Poder Popular, afirmou aos seus apoiadores que continuará lutando até o fim. Ele enfrenta um processo de impeachment e teve a prisão preventiva decretada na terça-feira (31).
Apoiadores de Yoon Suk-yeol estão reunidos em frente à sua residência, tentando evitar sua detenção. Em uma carta enviada por um de seus advogados à agência de notícias Reuters, o presidente afastado escreveu que estava assistindo ao vivo no YouTube e acompanhando o esforço de seus apoiadores.
Yoon Suk-yeol é investigado por incitação à rebelião e abuso de poder devido à lei marcial decretada no início de dezembro. O mandado de prisão, emitido pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários da Coreia do Sul (CIO) na segunda-feira (30), é válido até o dia 6 de janeiro e permite que a polícia mantenha o político detido por 48 horas.
Após esse período, os investigadores decidirão se solicitam outro mandado ou se o liberam. A acusação de liderar uma rebelião é uma das poucas pelas quais o presidente não possui imunidade no país.
O impeachment de Yoon Suk-yeol foi aprovado pelo Parlamento sul-coreano em 14 de dezembro e agora está sendo julgado pela Corte Constitucional. Caso o afastamento seja confirmado, uma nova eleição presidencial deve ser convocada em até 60 dias.
Em sua carta, Yoon Suk-yeol reafirmou seu compromisso, dizendo que lutaria até o fim para proteger a Coreia do Sul junto aos seus apoiadores.
O país enfrenta uma grave instabilidade política, com o impeachment de Yoon Suk-yeol e do primeiro-ministro Han Duck-soo, que atuava como presidente interino. Atualmente, o ministro das Finanças, Choi Sang-mok, ocupa o cargo de primeiro-ministro.
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