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Presidente do Afeganistão disse que não fugirá

Em um discurso televisionado, o presidente afegão Ghani, nega que pensa em renunciar, ainda diz que “o reagrupamento das forças armadas é prioridade máxima” diante ao avanço do Talibã em Cabul.

Em mensagem cadeia de rádio e televisão em do Afeganistaão, o presidente Ghani afirmou:

“Iniciamos consultas extensas no país e no exterior e os resultados serão compartilhados com o público em breve. Na situação atual, a remobilização das forças de segurança e defesa afegãs é nossa principal prioridade.”

O mandatário do pais ainda falou em risco de instabilidade:

“Garanto que, como seu presidente, meu foco é evitar mais instabilidade, violência e deslocamento das pessoas. Não permitirei que “a guerra imposta” aos afegãos traga mais mortes, perda dos ganhos dos últimos 20 anos, destruição de propriedade pública e instabilidade contínua.”

Presidente do afegão

O número de capitais provinciais afegãs dominadas pelos talibãs em pouco mais de uma semana elevou-se este sábado a 18 após a captura nas últimas horas de Sharana, capital da província de Paktika, no sudeste do país.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas já manifestou a sua preocupação com a escalada da conflito no Afeganistão na sequência da ofensiva militar lançada pelos talibãs e instou os rebeldes e o Governo afegão a negociar.

Com a iminente queda do governo apoiado pelo Ocidente, há uma grande fuga da capital do Afeganistão, Cabul.

No início do dia (14), uma frota de aviões da Força Aérea dos EUA foi identificada em direção ao Afeganistão. Os aviões são parte da frota que cuidará da fuga dos diplomatas americanos, bem como o transporte de 3.000 soldados para ajudar.

Frota da Força Aérea Americana

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou na última terça-feira (10) que não se arrepende de ter ordenado a retirada das tropas do Afeganistão apesar do avanço dos talibãs no país, e ressaltou que os líderes afegãos devem “unir esforços” para enfrentar tal situação.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, classificou como “inaceitável” a ascensão do grupo extremista Talibã. Ele ainda afirmou que essa teria sido “uma retirada muito diferente e muito mais bem-sucedida” caso ele ainda fosse presidente.

Os Talibãs, em 8 dias, ganharam territórios no Afeganistão que os analistas estimavam que levaria 45 dias para serem conquistados.

A decisão de EUA e Inglaterra de tirar seus diplomatas e famílias do país contava com essa previsão. Agora, virou uma correria perigosa para todos.

Redação

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