Atual presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann afirmou na última segunda-feira que a campanha de Lula vai evitar misturar a política com a religião. A deputada federal paranaense declarou que o petista não deve incluir cultos em sua itinerário com os eleitores.
“Não cogitamos no momento fazer política dentro dos templos”, afirmou Gleisi Hoffmann, uma das cabeças na coordenação da campanha de Lula.
A presidente petista levou o tema para as redes sociais, em uma série de publicações na segunda-feira (15/8). Gleisi rebateu o que chamou de fake news sobre uma suposta acusação de que Lula poderia perseguir igrejas, se eleito.
Em sua fala, Gleisi fez menção genérica a um parlamentar que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar nomes. Na última segunda-feira, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) teve uma declaração reproduzida pela rádio CBN, em que afirma temer por perseguição religiosa, em caso de vitória da esquerda nas eleições.
A deputada ainda argumentou que o companheiro de partido foi um dos ex-presidentes que mais realizaram em nome da liberdade religiosa, em termos de leis.
“Se precisar vamos fazer uma fala específica, mas a gente não pode deixar a perspectiva de que isso é uma disputa política. E eles estão entrando nessa seara porque não têm proposta para o Brasil, não têm proposta para o povo”, disse a petista.