O promotor Haroldo Caetano, do Ministério Público Eleitoral de Goiás, pediu à Polícia Federal que investigue a loja Empório Sete por vender 10 marcas diferentes de vinho por R$ 22, “mesmo número do candidato Bolsonaro”.
Na última terça-feira (18/10), Caetano viu anormalidade na promoção da empresa, sobretudo por ir até 29 de outubro, um dia antes do segundo turno. “O preço das bebidas é incomum e baixo”, argumentou o promotor, em pedido protocolado.
Ele solicitou a apuração dos rótulos dos vinhos, com análise das notas fiscais de compras pela empresa para apurar “materialização da vantagem indevida oferecida ao eleitorado, em face do preço incomum e baixo”.
Segundo o promotor, a empresa, se confirmado o delito, pode ser enquadrada no artigo 299 da Lei Eleitoral: “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”. Em caso de condenação, a pena prevista para esse crime é de reclusão por até quatro anos e pagamento de cinco a 15 dias-multa.
Ontem, a empresa mudou os preços dos produtos, que agora custam R$ 21.