Romário se manifesta sobre suspensão do leilão de bens pessoais

O senador Romário (PL-RJ) se manifestou nesta quarta-feira (8/10), por meio de sua defesa, sobre a suspensão do leilão de bens pessoais, incluindo uma mansão, uma lancha e três carros, todos itens de luxo, avaliados em mais de R$ 10,8 milhões. O cancelamento foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).


O relator do caso, ministro João Otávio de Noronha, determinou a suspensão do leilão até a conclusão do julgamento do processo que tramita no STJ desde 2021. Os bens ligados ao ex-jogador seriam leiloados em 23 de outubro, em razão de uma dívida cobrada judicialmente há mais de 20 anos, referente a uma quebra de contrato com uma empresa que prestava serviço à boate Café do Gol, da qual Romário era sócio à época.

De acordo com o  Metrópoles, ele alega que o processo “é marcado por excessos e distorções que transformaram uma disputa contratual entre duas empresas em uma cobrança, no mínimo, desproporcional e irrazoável”.

A equipe jurídica do ex-jogador alega que ele, enquanto pessoa física, não poderia ter sido incluído no polo passivo da ação, e vê a tentativa de leiloar bens, incluindo itens da irmã do ex-jogador, como “uma demonstração de ganância e arbitrariedade da empresa Koncretize”.

“Não é apenas sobre bens materiais, mas sobre justiça. O que sempre existiu foi a tentativa de transformar um contrato comercial em uma disputa pessoal. A decisão do STJ recoloca tudo em seus devidos lugares, ou seja, onde está a verdade, a legalidade e o respeito ao devido processo legal”, afirma Romário, em nota.

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