Russos contra russos em Rostov. Tiroteio e explosões entre os mercenários russos do grupo Wagner de Prigozhin e forças regulares russas. Prigozhin disse no Telegram que os seus homens derrubaram um helicóptero russo que os atacou, mas não há vídeos comprovando isso.
Depois do General Surovikin, foi a vez de Vladimir Alekseev, vice-chefe do Estado-Maior russo, se sentar na mesma cadeira, na mesma mesa, e a fazer um apelo aos mercenários do grupo Wagner de Prigozhin. Ele demonstrou respeito pelos mercenários e seus comandantes, lembrando a luta conjunta. No entanto, ele alertou para as consequências negativas de suas ações, enfatizando que uma guerra civil na Rússia é a última coisa necessária no momento.
Enquanto isso, Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, lançou uma campanha aberta para destituir o ministro da Defesa da Rússia. Ele afirmou que suas forças chegaram a Rostov sem resistência militar e declarou que destruirá qualquer um que esteja em seu caminho. Prigozhin também alegou ter derrubado um helicóptero do exército russo.
Diante desse cenário, a FSB (Agência de Segurança da Rússia) emitiu uma ordem de prisão contra Prigozhin, acusando-o de instigar um motim. O Ministério da Defesa russo negou as acusações feitas por Prigozhin sobre o ataque ao acampamento do grupo e afirmou que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas sob a supervisão do presidente Vladimir Putin.
A situação é preocupante, e as autoridades reforçaram a segurança em Moscou. A região de Rostov, próxima à Ucrânia, pediu aos moradores que permaneçam em casa e evitem sair, a menos que seja necessário. O confronto entre o grupo Wagner e as forças regulares russas intensificou as tensões existentes e levanta sérias preocupações sobre a estabilidade interna na Rússia.
