STF e Felipe Neto se unem para conversar com influenciadores digitais

A partir de hoje (21/8), o Supremo Tribunal Federal (STF) busca estabelecer um diálogo com influenciadores digitais em sua sede em Brasília. O objetivo deste encontro é facilitar a troca de experiências, introduzir a Corte aos produtores de conteúdo e estreitar os laços do órgão com a sociedade. Tais informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo.

Chamado de “Leis e Likes: O Papel do Judiciário e a Influência Digital”, o evento será realizado em parceria com o Redes Cordiais e o Instituto Vero, fundado pelo youtuber Felipe Neto. O projeto terá o apoio do YouTube.


A programação vai até a quinta-feira, 22, e terá a participação do professor Noslen Borges, da modelo Luiza Brunet e do atleta paralímpico Estevão Lopes.

Também estão na lista de convidados ativistas de pautas de esquerda, como o biólogo Átila Iamarino, Rodrigo França, que aborda temas indígenas, e o apresentador Spartakus, que em 2023 se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Janja no evento “Influenciadores pela democracia”.

STF quer falar com influenciadores digitais sobre ‘polarização e desinformação’
Além de um passeio pelas instalações do STF, estão previstas discussões sobre a influência digital em tempos de “polarização e desinformação”, e sobre a comunicação de direitos.

O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, disse à Folha que o objetivo do encontro é promover um espaço de diálogo para aproximar o STF da sociedade, “pois muitas pessoas não sabem como funciona o Judiciário”.

“A ideia é receber criadores de conteúdo para conversar sobre o sistema de Justiça brasileiro e como podemos nos comunicar melhor para que as pessoas conheçam seus direitos e compreendam as decisões”, afirmou Barroso.

Já Victor Vicente, coordenador de conteúdo do Instituto Vero, disse que a iniciativa fará uma ponte entre os mundos da rede e dos magistrados.

“Precisamos aproximar o universo da comunicação digital com atores responsáveis pela garantia de direitos no Brasil”, justifica. As informações são da Revista Oeste.


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