A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por envolvimento nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023. Com isso, ele se torna réu no processo.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou na última sexta-feira (21) pela aceitação da denúncia, sendo acompanhado por Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Ainda resta o voto do ministro Luiz Fux, que deve se manifestar até esta sexta-feira (28), mas a maioria já foi alcançada.
Léo Índio responderá pelos crimes de golpee de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Segundo Moraes, a denúncia indica que ele “não só participou das manifestações antidemocráticas como também instigou e colaborou ativamente para os atos de depredação contra as sedes dos Três Poderes”.
A PGR sustenta que Léo Índio registrou e divulgou imagens na internet enquanto estava em frente ao Congresso Nacional durante os ataques. A defesa, por sua vez, nega qualquer envolvimento dele na invasão ou depredação e alega que ele apenas participou de uma manifestação pacífica, que teria tomado um rumo inesperado.
STF forma maioria e torna Léo Índio réu pelos atos de 8 de janeiro
