O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta sexta-feira (15), no plenário virtual, um conjunto de ações que questionam a manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), após o processo de impeachment, em 2016. Atualmente, Dilma é a presidente do Banco dos Brics. A petista continuou elegível e chegou a disputar uma cadeira no Senado por Minas Gerais, nas eleições de 2018, mas terminou a disputa em quarto lugar.
Dilma continuou elegível após o impeachment por conta do fatiamento do processo no Senado Federal. Na ocasião, uma ação julgou o afastamento e a outra decidiu se ela perderia ou não os direitos políticos. A relatora das ações no Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, atual presidente da Corte, negou em setembro de 2016 os pedidos para que Dilma ficasse inelegível e fosse impedida de ocupar cargo ou função pública.
Os ministros do Supremo irão julgar, agora, o mérito das ações. O julgamento, no plenário virtual, será concluído no dia 22 de setembro. As ações foram movidas por seis partidos, incluindo a Rede Sustentabilidade, que, atualmente, é base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de três parlamentares de oposição, entre eles o senador Mago Malta (PL-ES) e o deputado José Medeiros (PL-MT).
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