Nesta quarta-feira (31/5), o Supremo Tribunal Federal liberou para julgamento uma ação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, por suspeita de corrupção passiva. A análise do caso deve ocorrer na próxima terça-feira (6/1), na Primeira Turma.
Em 2020, com votos dos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello, o colegiado formou maioria para rejeitar a apelação e manter Lira réu por corrupção passiva. O ministro Dias Toffoli, no entanto, pediu mais tempo para analisar os autos. Toffoli tinha até o dia 19 de junho para devolver a vista.
De acordo com denúncia oferecida em abril de 2018 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Lira teria recebido propina de R$ 106 mil do então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, que buscava apoio político para se manter no cargo.
O dinheiro foi apreendido no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, junto a um assessor parlamentar de Lira. Ele tentou embarcar para Brasília com o valor escondido nas roupas.
