O suspeito de matar o ativista conservador Charlie Kirk, Tyler Robinson participou de uma audiência judicial virtualmente em Utah, Estados Unidos, nesta segunda-feira (29). Diretamente de uma prisão no condado, ele pediu mais tempo para que sua defesa analise as evidências.
De acordo com informações da Agence France-Presse (AFP), o juiz Tony Graf marcou a próxima audiência para 30 de outubro, com o objetivo de avaliar se há provas suficientes para dar seguimento ao julgamento. Espera-se que Tyler compareça presencialmente.
Segundo a Promotoria, as evidências envolvendo a culpa de Tyler são “volumosas, para dizer o mínimo”.
Ao admitir o crime, Tyler teria afirmado a um colega de apartamento que matou Charlie Kirk por estar “cansado do ódio dele”, ódio esse que “não se pode tolerar”.
Kirk foi atingido por uma bala no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley. Ele foi socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu. O ativista deixou dois filhos pequenos e a esposa, Erika Kirk.
Tyler se entregou 33 horas após o crime, após ser incentivado por sua família a se apresentar às autoridades. Ele responde por homicídio agravado e pode pegar pena de morte.