Tarcísio defende Bolsonaro após indiciamento


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se pronunciou nesta quinta-feira (21) sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Tarcísio afirmou: “Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas.” Ele destacou a necessidade de responsabilidade ao fazer acusações graves e reforçou: “É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia.”

O governador também pediu que a investigação seja conduzida com transparência para esclarecer os fatos: “Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos.”

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal junto com outras 36 pessoas, sob suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022. O indiciamento é um ato formal da polícia, no qual, com base em provas, os agentes identificam uma pessoa como suspeita de envolvimento em um crime. Vale ressaltar que o indiciamento não significa que o crime tenha de fato ocorrido, sendo apenas uma etapa do processo investigativo.

O ex-presidente, por sua vez, também se manifestou nas redes sociais. “Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, escreveu ele, referindo-se ao processo em andamento. Bolsonaro criticou a condução do caso pelo ministro Alexandre de Moraes e questionou a validade das acusações.

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou Bolsonaro.

Ele também afirmou que aguardaria a análise do caso por seus advogados e indicou que a defesa seguirá o processo na Procuradoria-Geral da República (PGR). “Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, concluiu o ex-presidente.


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