Após solicitação do Ministério Público (MP), o Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou procedimento para investigar o processo de licitação para monitoramento do Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais.
O suprocurador-geral Lucas Furtado foi quem pediu a investigação. O caso está sob a relatoria do ministro Jhonatan de Jesus. As informações são do site O Antagonista.
O STF tem planos para monitorar as redes sociais sobre postagens sobre a Corte e, por isso, anunciou a abertura de um processo de licitação para a contratação da empresa que ficará responsável por esse monitoramento. De acordo com a revista Veja, o valor será de R$ 345 mil e vai valer por um ano.
Segundo as informações, o monitoramento será feito no Facebook, Instagram, X, TikTok e, até em páginas como LinkdIn e Flickr. A empresa contratada terá que fazer análise da imagem do Supremo, identificar os conteúdos, classificá-los e identificar os usuários que mencionam a Corte, principalmente em postagens negativas.
A companhia escolhida terá de “identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens, bem como avaliar a influência dos públicos, dos padrões das mensagens e de eventuais ações”, como escrito no edital.
Outro objetivo da iniciativa é blindar os ministros da Suprema Corte de ataques e até a Polícia Federal (PF) terá acesso aos conteúdos que forem classificados como ameaçadores.
Ainda de acordo com as informações, os magistrados ficarão a par de tudo por meio de relatórios diários, semanais e mensais. O STF também quer saber como suas pautas são avaliadas pela opinião pública.