Forças de segurança de Israel atacaram uma instalação militar na cidade de Isfahan, no centro do Irã, o ataque ocorreu na madrugada do último sábado, por volta das 23h30.
Na operação bem-sucedida, foram usados drones suicidas. O ataque contra uma fábrica de sistemas de armas avançadas, causou danos na mesma e ocorreu em meio a uma escalada das tensões regionais e internacionais que envolvem a República Islâmica.
O ministério da defesa israelense declarou que um dos drones foi atingido pelo sistema de defesa iraniano e outros dois foram pegos em armadilhas e explodiram antes de atingir os alvos.
Autoridades israelenses e americanas estão já há algum tempo, buscando novas maneiras de conter as ambições nucleares e militares do Irã. Os dois países têm investido cada vez mais em “ataques preventivos”.
Porém, existe uma grande dúvida se investidas dessa natureza não poderiam gerar uma tensão maior com o Irã ou até mesmo uma guerra.
O ataque em Kermanshah, ocorrido no ano passado, se assemelha ao novo acometimento, portanto, a possibilidade do Mossad está por trás dele é alta.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, estava no Cairo e se preparava para voar para Jerusalém para apoiar os ataques contra o Irã.
Segundo ele, o objetivo seria impedir que o Irã continue desenvolvendo armas nucleares.
Ao jornal Al Arabiya, Blinken declarou que seu país prefere uma opção diplomática, mas que “todas as opções estão disponíveis na mesa para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear”.