O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (2), os códigos-fonte para inspeção do sistema eleitoral. A fiscalização pode ser feita até setembro do ano que vem por uma série de entidades cadastradas – entre elas todos os partidos políticos, o Congresso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF).
– Tem que ser mostrado e demonstrado permanentemente que está tudo aberto, não apenas o código-fonte, mas está apresentado para que possa eventualmente ser questionado, e que possa ser aproveitado a uma sugestão – disse a presidente do TSE, Cármen Lúcia.
De acordo com a ministra, a urna eletrônica é uma “obra humana e por isso mesmo está sujeita a aperfeiçoamento”.
– É exatamente porque estamos nesse processo de aprimoramento, que em cada ano eleitoral, a um ano das eleições, se abre aqui este ciclo de transparência democrática – declarou.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, afirmou que no processo eleitoral informatizado há 40 oportunidades de fiscalização e auditoria e que “todos os sistemas que são lacrados têm o seu código-fonte aberto”.
– O mais importante, a cada operação que é feita nesses sistemas, eles são replicados para um ambiente de fiscalização, de forma que uma entidade fiscalizadora, um partido político, por exemplo, pode acompanhar todas as alterações de hoje até o momento de assinatura digital – completou.