Em uma das etapas mais importantes da preparação do pleito está ocorrendo esta semana: o 1º Teste em Campo dos Sistemas de Totalização e Ecossistema da Urna de 2022, que está sendo realizado no TRE do Paraná.
O procedimento envolve cerca de 100 servidores e colaboradores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) que trabalham como suporte negocial ou técnico em 15 cenários, que vão desde o sistema de divulgação de candidaturas até o da totalização dos votos.
Os softwares estão sendo testados exaustivamente, tanto por usuários dos sistemas quanto por provedores de solução, considerando várias situações diferentes de uso, como versões do primeiro e segundo turnos dos sistemas de candidatura, das auditorias e de totalização e divulgação, com o objetivo de identificar eventuais problemas e falhas (bugs) ou propor melhorias.
Os softwares estão sendo testados exaustivamente, tanto por usuários dos sistemas quanto por provedores de solução, considerando várias situações diferentes de uso, como versões do primeiro e segundo turnos dos sistemas de candidatura, das auditorias e de totalização e divulgação, com o objetivo de identificar eventuais problemas e falhas (bugs) ou propor melhorias.
De acordo com o coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE, José de Melo Cruz, “bug é bom”, uma vez que a finalidade é justamente encontrar possíveis equívocos agora e corrigi-los antes das eleições. Até a última quinta-feira (23/6), foram detectadas cerca de 200 falhas, e a maioria já solucionada imediatamente.
O teste integrado e conjunto dos cenários é necessário, tendo em vista que os sistemas interagem entre si. A estatística, por exemplo, é composta de dados de todos os outros sistemas. Já a divulgação de resultados está diretamente atrelada à totalização dos votos.
O teste em Campo começou na segunda-feira (20) e prossegue até esta sexta (24). Em julho, já com todos os bugs corrigidos, os sistemas passarão por nova bateria de checagem, quando, representantes e usuários de todos os 27 TREs testarão os sistemas em quatro Regionais do país.
Se o cara erra um programa, que cujo cenário possível é lêr um arquivo .xml que é importado por um banco de dados que gera tabelas de totalização, que serão lidas pelo software de front-end, pode mudar de profissão.