O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (22) sobre as supostas articulações para um golpe de Estado após as eleições de 2022. Valdemar respondeu a todas as perguntas feitas pelos investigadores, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro, também investigado no caso, optou por ficar em silêncio.
Segundo a PF, um grupo composto por Bolsonaro, militares e políticos teria se articulado para deslegitimar as instituições com informações falsas e reverter o resultado das eleições, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Valdemar compareceu à sede da PF em Brasília e, após o depoimento, sua defesa divulgou uma nota informando que ele “respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas”. A nota também afirma que a defesa não fará “qualquer comentário sobre as investigações”.
O ex-ministro da Defesa, Anderson Torres, também prestou depoimento e respondeu às perguntas da PF, de acordo com seu advogado. Já Bolsonaro, que chegou à PF mais cedo, optou por ficar em silêncio. Seus advogados alegaram que a atitude faz parte de uma estratégia de defesa.
Outros investigados no caso também prestaram depoimento nesta quinta-feira, entre eles:
Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)
Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)
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