Veja o que Trump prometeu fazer contra a ditadura de Maduro na Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira que está observando com atenção a situação da Venezuela e sugeriu que pode adotar medidas adicionais para pressionar a ditadura de Nicolás Maduro, que assumiu o poder desde o passado 10 de janeiro após um processo eleitoral considerado fraudulento. Durante suas primeiras horas de seu segundo mandato, quando questionado por jornalistas sobre as ações que tomaria para garantir que o regime chavista aceite a repatriação de venezuelanos expulsos dos Estados Unidos, Trump declarou: “Vamos ver. Estamos mirando a Venezuela com muito interesse”.

Trump também comentou sobre a situação interna da Venezuela, destacando que o país sofreu um declínio drástico nos últimos 20 anos. “Foi um grande país há 20 anos e agora é um desastre,” afirmou. Ele reiterou seu compromisso de promover a saída de Maduro do poder. Em resposta a uma pergunta dos jornalistas, o presidente republicano afirmou: “Provavelmente vamos parar de comprar petróleo da Venezuela. Não precisamos disso”, sugerindo que tal medida seria parte de uma estratégia maior para pressionar o regime venezuelano. Trump finalizou sua declaração dizendo: “Isso mudaria bastante a Venezuela”.

A equipe de Trump está formulando um plano para pôr fim a mais de duas décadas de chavismo na Venezuela, começando com a possível revogação da licença da petrolífera americana Chevron. De acordo com fontes da equipe de Trump, “a Venezuela é um problema porque está enviando seus criminosos aos Estados Unidos e gera preocupações de segurança nacional. Maduro acabará deixando o poder em menos tempo do que imaginamos”, algo que seria alcançado sem intervenção militar americana.

O recém-confirmado Secretário de Estado, Marco Rubio, declarou em sua audiência de confirmação que os Estados Unidos devem revisar as licenças concedidas a empresas como a Chevron, que ainda operam na Venezuela. Rubio destacou que estas atividades geram bilhões de dólares em receitas para o regime de Maduro, o que, segundo ele, enfraquece os esforços internacionais para pressionar o ditador venezuelano.


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