Os servidores no bloco da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, têm lidado com um problema além da criminalidade. A presença de ratos e fezes dos roedores atormenta os funcionários há duas semanas, a situação persiste mesmo depois da aplicação de veneno.
Um servidor que preferiu não se identificar disse ao portal Metrópoles que os roedores se locomovem principalmente pelos dutos de ar-condicionado, localizados no chão, o que aumenta o risco de contaminação. “A chance de alguém pegar uma doença é muito grande”, afirmou o policial, que destacou ainda o descaso dos gestores em resolver a situação.
A situação está saindo do controle, disse o policial. Segundo ele, a falta de verba teria dificultado uma solução definitiva, o que tem contribuído para o mal-estar entre os funcionários. “Logo na DGP, onde se deveria preocupar com o bem-estar do servidor, parece que os diretores estão fazendo pouco caso.”
Embora os ratos não sejam vistos durante o dia, vestígios da presença deles, como fezes e cabos roídos, são frequentemente encontrados ao amanhecer. Preocupados com a saúde e o bem-estar no local de trabalho, os servidores da PRF já pediram providências imediatas, mas não obtiveram resposta eficaz até o momento. “O clima não é bom”, concluiu o policial.