O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, depôs por videoconferência na sede da Polícia Federal em São Paulo na tarde desta quinta-feira (31). Ele foi intimado a depor no âmbito do inquérito que investiga as suspeitas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado se apropriar indevidamente de joias que recebeu de presente de autoridades sauditas.
Ao deixar a PF, Wassef disse à imprensa que não poderia se manifestar sobre o inquérito, que é sigiloso. No entanto, ele afirmou que estava sendo vítima de uma “perseguição”.
“Estou sendo perseguido por alguns jornalistas que não agem com o compromisso com a verdade e vem propagando fake news [notícias falsas] em série para assassinar a imagem e a reputação de inocentes. É uma covardia. Isso não se faz”, disse Wassef.
Ele também negou ter mudado suas versões sobre o caso. “Eu jamais mudei de versão, jamais voltei atrás”, assegurou.
Os demais depoentes do inquérito são o ex-presidente Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-secretário especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Fabio Wajngarten, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o pai de Mauro Cid, o general César Lourena Cid, e os ex-assessores da Presidência, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati.
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