Nesta última sexta feira (01/06), a empresa multinacional, Google, divulgou que vai limpar o histórico de localização de usuários que visitam alguns locais, entre eles está a clínicas de aborto. Tudo indica que a decisão aparenta ser uma resposta à sentença da Suprema Corte de tornar o aborto inconstitucional. A mudança entrará em vigor nas próximas semanas.
Alguns dos lugares que as pessoas visitam, incluindo instalações médicas como: centros de aconselhamento, abrigos de violência doméstica, clínicas de aborto (…) são pessoais.
Caso nossos sistemas identifiquem que alguém visitou um desses lugares, excluiremos essas entradas do ‘histórico de localização’, depois da visita.
Google
De acordo com a Hubspot, desenvolvedora de software, o gigante da tecnologia é o responsável por pouco mais de 90% do mercado mundial de mecanismos de busca. Além do mais, processa pouco mais de 60 mil pesquisas por segundo. No ano de 2021, a multinacional Alphabet (dona do Google) já contava com pouco mais de 155 mil funcionários.
Após o “STF dos EUA” tornar o aborto inconstitucional, muitos Estados liderados por republicanos proibiram a interrupção da gravidez. O Google também informou levar em consideração a privacidade das pessoas que usam seus produtos, e que vai proteger seus usuários de demandas governamentais por dados que são “impróprias”.
Continuaremos a nos opor contra demandas excessivamente amplas ou legalmente censuráveis.
Google
Através de e-mail divulgado pelo canal de televisão CNBC, uma das diretoras do Google, Fiona Cicconi, falou que os funcionários podem pedir a realocação para estados com menos restrições contra o aborto.
Esta é uma mudança profunda para o país que afeta profundamente muitos de nós, especialmente as mulheres.
Nossos funcionários podem solicitar a realocação, sem justificativa, e aqueles que supervisionam esse processo estarão cientes da situação.
Fiona Cicconi