Pobreza extrema pode atingir menor nível desde o fim do governo Dilma

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a pobreza extrema no Brasil deve fechar 2022 atingindo 4,1% da população. Além de ser menor em comparação a 2021, essa proporção está 0,1 ponto porcentual abaixo do valor registrado em 2016, ano em que Dilma Rousseff deixou a presidência da República.


Nesta quinta-feira (18/8), o Ipea publicou essas informações. O estudo utiliza informações do Ministério da Cidadania. De acordo com o texto, a pobreza extrema deve cair 24% no país em 2022. O resultado vai na contramão da tendência global, uma vez que é esperado um crescimento de 15% da pobreza extrema em relação à população mundial.

A pesquisa avalia os efeitos do Auxílio Brasil no país. Cerca de 20 milhões de famílias recebem o benefício, no valor mínimo de R$ 600. Delas, quase 6 milhões entraram para a lista do pagamento em agosto. “Verificou-se que o aumento do repasse do Programa Auxílio Brasil, entre janeiro e agosto de 2022, representou aproximadamente 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres em decorrência da pandemia”, informa o Ipea em nota.

“A interação entre o aumento do número de beneficiários e o mercado de trabalho formal tem se dado de forma harmônica”, afirma o instituto. “Foram gerados, em média, 365 novos empregos formais para cada mil famílias incluídas no programa Auxílio Brasil.” Segundo o Ipea, “a situação atual permite inferir que estamos saindo da armadilha da pobreza para a chamada rampa de ascensão social.”

*Informações do Revista Oeste


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