A Polícia Federal já tem o resultado preliminar sobre a perícia que identificou três digitais na suposta minuta de decreto de Estado de Defesa encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
O trabalho de papiloscopistas constatou que as digitais são do próprio Anderson Torres, de um dos advogados do ex-ministro e de um delegado da Polícia Federal que atua nas investigações.
Esses dois últimos tiveram contato com o manuscrito porque participaram das buscas na casa de Torres.
Na prática, o resultado desse trabalho específico não ajuda no avanço das investigações sobre quem seria o autor do documento.
A PF estuda ainda outra maneira de identificação, agora por DNA. A ideia, agora, é examinar o material genético depositado na superfície das páginas, deixado por quem tocou na minuta. Isso inclui células da pele ou qualquer outro tipo de material biológico. Assim, seria possível identificar o perfil genético do suspeito.