Nesta sexta-feira, 24, o advogado de defesa do ex-presidente Bolsonaro entregou o segundo estojo de joias recebido pela comitiva do Ministério de Minas e Energia de autoridades da Arábia Saudita.
A devolução, realizada pelo advogado Paulo Cunha Bueno em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Brasília, aconteceu após o Tribunal de Contas da União (TCU) decidir, por unanimidade, que apenas itens de pequeno valor e de caráter pessoal devem ser incorporados ao acervo privado do presidente da República.
O conjunto é composto por cinco itens: um relógio, um anel, um par de abotoaduras, uma caneta e um terço, todos da marca suíça Chopard. As jóias, apresentadas pelo príncipe Mohammed bin Salman Al Saud, entraram no Brasil em outubro de 2021, com a comitiva do ministério, após o ex-ministro Bento Albuquerque participar de um evento do governo saudita.
O príncipe também havia entregue ao governo brasileiro um outro estojo, com um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes, mas a Receita apreendeu esses itens no Aeroporto de Guarulhos porque eles foram avaliados em R$ 16,5 milhões.
As armas recebidas pelo ex-presidente como presente dos Emirados Árabes Unidos, também serão entregues pela defesa de Bolsonaro à Polícia Administrativa da Polícia Federal, no edifício da corporação, também em Brasília.