Morre o general boliviano que capturou Che Guevara em 1967

A morte do general boliviano Gary Prado Salmón, que liderou a patrulha que capturou o guerrilheiro argentino Ernesto “Che” Guevara em 1967, foi anunciada no sábado (6) na cidade de Santa Cruz, onde ele estava hospitalizado desde abril.


Segundo o filho do militar, Gary Prado Araúz, o general deixou um legado de amor, honradez e bom temperamento. Salmón enfrentava complicações de saúde e morreu aos 84 anos de idade.

Prado Salmón liderou a patrulha que capturou Che Guevara, que estava ferido, no sudoeste da Bolívia em outubro de 1967. No dia seguinte, o exército boliviano executou o revolucionário esquerdista argentino.

Em 1967, o Congresso boliviano nomeou Prado Salmón herói nacional por sua defesa contra o que o governo militar boliviano considerou uma “invasão estrangeira subversiva”.

Em 1981, um tiro acidental o deixou em uma cadeira de rodas, e em 1988, ele se aposentou da carreira militar. Sua morte é uma perda significativa para a história boliviana e da américa latina, e seu papel na captura de Che Guevara entrou para a história e será lembrado por muitos.


A mensagem do filho do general agradecendo todas as pessoas que apoiaram a família “neste momento de agonia” destaca a importância de valorizar a solidariedade e o apoio mútuo em momentos difíceis, independente de divergências políticas ou ideológicas.

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