Nesta segunda-feira (10), o pastor André Valadão voltou a negar ter sugerido, durante um culto religioso, que membros da comunidade LGBTQIA+ deveriam ser mortos por seus fiéis. O líder religioso passou a ser investigado pela suposta prática do crime de homotransfobia após trecho de sua pregação na Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos EUA, no início deste mês, repercutir nas redes sociais.
“Sou contra o crime de ódio e incitação à violência e, como cristão, defendo que Deus ama o pecador. E pecadores somos todos, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 3:23. Dependemos, sem exceção, do perdão, da misericórdia e da graça de Deus por meio de Jesus Cristo. Apesar da repercussão sobre o culto do dia 2 de julho, preciso dizer que nenhum dos nossos fiéis interpretou o que eu disse da forma como a imprensa divulgou. Não há qualquer relato de agressão ou ameaça”, disse o pastor, em manifesto publicado hoje.
“Aproveitadores estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos. Também jamais saiu da minha boca a expressão ‘e Deus deixou o trabalho sujo para nós’, que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por aí. Essas responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita”, disse.