CPMI não vai investigar venda de joias e nem deve quebrar sigilos de Bolsonaro, diz presidente da comissão

Na manhã desta quarta-feira (23), o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), afirmou que o colegiado não investigará o caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por autoridades estrangeiras.

“Essa CPI não vai adentrar em questão de corrupção, de venda de joias, porque isso não está relacionado com o 8 de janeiro”, afirmou Maia após encontro com o comandante do Exército no quartel-general da corporação.

“Venda de joias, será que alguém aqui em juízo perfeito vai imaginar que o presidente Bolsonaro estava lá mandando Pix da conta dele para patrocinar invasão do Palácio do Planalto no 8 de janeiro? Obviamente, que não. A não ser que chegue na CPI uma vinculação que possa demonstrar que havia algum tipo de ação desta natureza, eu não vejo sentido para você quebrar sigilo apenas porque é o (então) presidente da República”, afirmou o parlamentar.

“Se quiserem fazer uma CPI para discutir presente de ex-presidente, venda de Rolex, negócio de joias, façam outra CPMI. Eu cumprirei o meu papel como presidente da CPMI de garantir que se investigue o que ocorreu antes, durante e depois do 8/1, mas tudo relacionado ao 8/1”, completou o presidente da CPMI.


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