O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Direção do Centro de Detenção Provisória, em Brasília, informações sobre a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, morto nesta segunda-feira, 20, na Papuda, depois de ter um mal súbito.
Conforme a decisão do juiz do STF, requisita-se ainda “cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia”.
Cleriston é um dos presos dos atos de 8 de janeiro. O preso que faleceu é irmão do vereador de Feira da Mata, Cristiano do Ramalho (PSD), município localizado no oeste da Bahia. Conhecido como “Clezão do Ramalho”, Cleriston morava no Distrito Federal há mais de 20 anos.
Clezão era réu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciar por cinco crimes. Em setembro, a própria PGR se manifestou pela liberdade do detento, que aguardava uma decisão de Moraes, que é ministro relator do processo. O caso não chegou a ser analisado pelo magistrado.
A Polícia Federal foi acionada e investiga o caso.
