Laudo médico de patriota morto na Papuda apontava risco de morte

Laudo médico de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, apontava risco de morte caso permanecesse preso em função da gravidade do quadro clínico. O documento, de julho deste ano, foi usado pela defesa do patriota para indicar a gravidade da situação médica do homem.

Clezão do Ramalho, como era conhecido, morreu nesta segunda-feira (20/11) após um infarto fulminante enquanto tomava banho de sol no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 do Distrito Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda.




O documento apresentava um quadro de vasculite – inflamação nos vasos sanguíneos – de múltiplos órgãos. Cleriston ficou internado por 33 dias em 2022 após ter sido diagnosticado com Covid-19. De acordo com a família, o “patriota” desenvolveu uma série de comorbidades.

A viúva de Cleriston, Jane Duarte, 45, destacou que pedia socorro pelo marido enquanto esteve preso. Ela contou que levava os remédios para o marido e que com frequência ele passava mal.

De acordo com Jane, Cleriston tomava nove medicamentos por dia e ela com frequência levava para o marido poder ter acesso ao tratamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

x