A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) mostrou que a desigualdade de renda fechou 2022 no menor nível em 10 anos. Os dados foram divulgados na quarta-feira (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Gini, que mede a distribuição de renda numa escala de 0 (nada desigual) a 1 (extremamente desigual), foi de 0,518 no ano passado, o último de Jair Bolsonaro (PL) como presidente da República.
De acordo com o levantamentoo, em comparação com 2021, a redução foi de 4,8%. Esse foi o menor nível desde o começo da série histórica da pesquisa, em 2012. A maior desigualdade foi em 2018 (0,545).
O IBGE estimou como ficaria o índice, em cada ano, caso não existissem programas sociais governamentais, como o Bolsa Família e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Nesse caso, a desigualdade também teria caído em 2022 (0,548) em relação aos anos anteriores, mas o ponto mais baixo teria sido em 2015 (0,540), e o mais alto, em 2020 (0,573).
“Os benefícios dos programas sociais contribuíram para a redução da desigualdade em 2022, mas não agiram sozinhos, pois o mercado de trabalho também contribuiu nesse cenário”, diz o instituto no relatório.
A existência dos benefícios fez o índice do ano passado ser 5,5% menor do que seria sem os programas.
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