O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na segunda-feira (10/01), publicou um artigo sobre a revolução digital e afirma que a ascensão das redes sociais provocou o aparecimento de “terroristas verbais”, que colocam em risco a democracia e o processo eleitoral.
“A revolução digital e a ascensão das mídias sociais permitiram o aparecimento de verdadeiras milícias digitais, terroristas verbais que disseminam o ódio, mentiras, teorias conspiratórias e ataques às pessoas e à democracia”, destacou a Revista Veja.
O ministro também reclamou dos jornalistas independentes que não seguem a cartilha imposta pela grande mídia: “alguns se apresentam como jornalistas, mas são traficantes de notícias falsas”.
Barroso ainda defende a regulamentação das redes sociais, não só para as eleições. Ele quer que as plataformas coíbam o uso de robôs, perfis falsos, conteúdos ilícitos, discursos de ódio, discursos discriminatórios e ataques antidemocráticos e a divulgação de fake News.
“Nas eleições de 2020, no entanto, muitas lições já haviam sido aprendidas e o TSE se preparou para uma verdadeira guerra, em múltiplas frentes”, frisou Barroso.