A Argentina se recusou a assinar a carta com intenções conjuntas do P20 (10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20), divulgada na sexta-feira (08), após um evento de 3 dias realizado em Brasília. Intitulada “Parlamentos por um mundo justo e um planeta sustentável”, a carta segue as diretrizes do G20, que reúne as maiores economias do mundo.
O documento de 12 páginas destaca como prioridades o combate à fome, à pobreza e à desigualdade, além da promoção do desenvolvimento social nas áreas econômica, social e ambiental. Também defende uma reforma da governança global.
Ao final do documento, a recusa da Argentina é explicitada: “A Argentina se desvincula desta Declaração Conjunta.” O texto ainda inclui uma ressalva, esclarecendo que nem todos os países participantes apoiam todos os tópicos.
De acordo com o documento, “devido às suas posições constitucionais ou a outros fatores, alguns presidentes de Parlamento não podem se associar diretamente a declarações políticas substantivas e, portanto, este documento não deve ser visto como indicação de apoio específico deles a todas as seções.”
A declaração conjunta aborda questões como trabalho, inteligência artificial (IA), insegurança alimentar e economia.
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