A ativista indiana Licypriya Kangujam, que integrou a comitiva do Timor Leste no G20 Social, evento que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, relatou que sua mãe teve um cordão de ouro roubado no último domingo (17). Pelas redes sociais, ela disse ter ficado desapontada com o ocorrido e afirmou que ninguém fez nada após o relato do crime.
– Minha equipe de protocolo pediu ao Departamento de Comunicação do Gabinete do Presidente [Lula] para organizar a minha segurança, mas garantiram-nos que tudo estava seguro, pois o G20 seria um evento de alta segurança (…). Isto [o roubo] foi muito infeliz e estamos muito desapontadas. Viajamos mais de 60 nações, mas nunca experimentamos tal coisa. Essa foi uma experiência horrível – escreveu.
A ativista também publicou um vídeo no qual registrou como aconteceu o ocorrido e no qual ela também mostrava a mãe, que estava bastante nervosa e chorando muito, tanto dentro da viatura da polícia quanto no local onde foi roubada.
Segundo o portal G1, a Operação Segurança Presente confirmou que foi chamada para prestar atendimento para as duas mulheres. De acordo com a polícia, as duas foram atendidas por uma equipe bilíngue e os agentes as levaram para percorrer algumas ruas do bairro, em uma viatura, na tentativa de localizar os autores do furto.
No entanto, temendo perderem o voo, as duas não quiseram ir até a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), no Leblon, na Zona Sul da cidade, fazer o registro. Por esse motivo, o registro de ocorrência foi feito na 5ª Delegacia Policial, com o apoio de agentes da Deat. A investigação do caso segue em andamento.
No G20 Social, Kangujam havia participado no sábado (16) de uma conversa sobre a urgência por medidas para enfrentar a crise climática e o engajamento de crianças e jovens para estimular mais celeridade nessas ações.