Bolsonaro define relatório da PF como ‘peça de ficção’

O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao Oeste sem Filtro nesta quinta-feira, 28. Durante o programa, Bolsonaro classificou o relatório da Polícia Federal (PF) como uma “peça de ficção”. “Falar em golpe de Estado com um general da reserva, quatro oficiais e um agente da PF é outra piada”, exclamou o ex-presidente.

Ele ainda considera ser o alvo principal do inquérito, que indiciou outras 36 pessoas. Esta perseguição, de acordo com Bolsonaro, se dá porque seu “atrapalhou gente importante que vivia de recursos públicos”. O ex-presidente cita órgãos e entidades como o Porto de Santos, Correios, entre outros.

Uma das empresas mais cobiçadas pela alta classe política brasileira, segundo Bolsonaro, era a Usina Hidrelétrica de Itaipu. A barragem binacional entre Brasil e Paraguai não era auditada pelo Tribunal de Contas da União, o que abria espaço para favorecer esquemas com gastos indevidos. “Nós fechamos esse ralo.”

Bolsonaro também disse que, desde seu primeiro ano de governo, é acusado de querer dar um golpe. “Tinham que ter uma narrativa, então pegavam pronunciamentos e discursos meus de vinte anos atrás e o tempo todo batiam em cima disso.”

Ele também lembrou as acusações que recebia pela suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol), do Rio de Janeiro. Ao fim do inquérito, Bolsonaro sequer foi mencionado nas mais de 470 páginas do relatório da PF que investigava o caso.

“Eles vão para cima de você, te processam até por importunar baleia”, ironizou o ex-presidente.

Bolsonaro também citou o caso das joias recebidas como presente pelo governo da Arábia Saudita.


Via Revista Oeste


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