O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar da próxima Cúpula do G7, marcada para os dias 15 a 17 de junho de 2025, em Kananaskis, na província de Alberta, no Canadá. O convite, feito enquanto Lula realizava viagens oficiais à Rússia e à China, ainda não foi formalmente respondido.
Caso o petista responda positivamente ao pedido, essa será a primeira vez que ele encontrará pessoalmente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que o republicano assumiu seu segundo mandato em janeiro deste ano. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também foi convidado. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também deve participar na condição de presidente do G20.
Além dos líderes convidados, a cúpula contará com representantes de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (OMC). Atualmente, fazem parte do G7 os seguintes países: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Apesar da possibilidade de um eventual encontro entre Lula e Trump, é esperado que os dois se vejam apenas nos eventos oficiais da cúpula, sem previsão de reunião bilateral, algo que seus assessores veem como sendo de difícil concretização.
Durante a campanha eleitoral americana em 2024, Lula manifestou abertamente apoio à então vice-presidente Kamala Harris, adversária de Trump, e chegou a afirmar em entrevista que o “nazismo e o fascismo” haviam ressurgido no mundo “com outra cara”.
– Agora temos o ódio destilado todo santo dia, as mentiras, não apenas nos EUA, na Europa, na América Latina, vários países do mundo. É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara. Como sou amante da democracia, acho coisa mais sagrada que nós humanos conseguimos construir para bem governar o nosso país, obviamente estou torcendo para Kamala ganhar as eleições – disse Lula, na época.