Alcolumbre e Hugo Motta mantêm recesso do Congresso e rejeitam pedido do PL para sessões em julho

Os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmaram nesta sexta-feira (18) a manutenção do recesso parlamentar de julho, contrariando o pedido do Partido Liberal (PL), que queria a suspensão da pausa legislativa em meio às ações da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Em comunicados oficiais, os dois presidentes reforçaram que não haverá sessões deliberativas nem atividades das comissões nas próximas duas semanas. O retorno dos trabalhos no Congresso está previsto para a semana do dia 4 de agosto.

Segundo a Câmara, o recesso será aproveitado para obras de modernização e intervenções estruturais nos espaços legislativos, incluindo reformas em gabinetes, corredores, sistemas de áudio e vídeo, além da instalação de um novo estúdio multimídia.

Mais cedo, parlamentares da oposição se reuniram para articular uma resposta política à operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra Bolsonaro. Na decisão, o magistrado também determinou medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições à comunicação do ex-presidente com outros investigados.

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), chegou a enviar um ofício formal ao presidente Hugo Motta, solicitando a suspensão do recesso para apreciação de pautas que a legenda considera urgentes. Entre elas estão a PEC 8/2021, que busca limitar decisões monocráticas no STF; a PEC 333/2017, que trata do fim do foro privilegiado; uma nova lei de anistia e a instalação da CPI do Abuso de Autoridade.


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