Eduardo Bolsonaro pede mais sanções contra Moraes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda-feira (1º) que comunicou ao secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não teriam apresentado o impacto esperado. O congressista fez a declaração em entrevista ao canal do jornalista Cláudio Dantas, e afirmou que esteve reunido com Bessent acompanhado do jornalista Paulo Figueiredo.


“Essa foi uma das pautas que eu e o Paulo Figueiredo apresentamos ao secretário do Tesouro americano, o Scott Bessent, dizendo que: ‘Olha, as matérias da imprensa brasileira estão dando conta que a vida do Alexandre de Moraes não mudou tanto’. É preciso realmente colocar para valer essa aplicação da Lei Magnitsky até para que os Estados Unidos não percam força’”, declarou Eduardo Bolsonaro.

A Lei Magnitsky, aplicada contra Moraes em 30 de julho, estabelece punições a autoridades internacionais acusadas de violações aos direitos humanos. As restrições incluem o congelamento de bens e contas bancárias em território americano ou em instituições financeiras dos EUA.

O deputado avaliou que, diante do baixo impacto da medida, o governo norte-americano poderia aplicar novas sanções ao ministro do STF. “Se os americanos sancionam alguém e tem pouco impacto na sua vida, há de concordar que há um enfraquecimento então dessa ferramenta à disposição dos americanos. Eu não vejo o presidente Trump permitindo esse enfraquecimento, então acho que é muito mais provável você avançar nessas sanções, você partir para outros mecanismos”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025 e pediu licença temporária do mandato de deputado em 18 de março, alegando que se dedicaria integralmente a acompanhar e buscar sanções contra supostos violadores de direitos humanos.


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