Confira o que diz a pesquisa Quaest sobre o 2º turno da corrida presidencial

Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (13) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está tecnicamente empatado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno das eleições presidenciais. No levantamento, Lula aparece com 42% das intenções de voto, contra 39% de Bolsonaro, que atualmente está inelegível após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.


O estudo foi realizado entre os dias 6 e 9 de novembro de 2025, com 2.004 entrevistas presenciais em todo o país, abrangendo brasileiros com 16 anos ou mais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e o levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

Em comparação com a última pesquisa, divulgada em outubro, Lula perdeu vantagem sobre alguns adversários. No caso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por exemplo, a liderança do presidente caiu de 15 para 5 pontos percentuais. Apesar disso, o chefe do Executivo segue à frente nos cenários de primeiro turno, mas o avanço em sua avaliação pessoal parece ter estagnado.

Veja os cenários estimulados para o 1º turno:

Veja os cenários estimulados para o 2º turno:

A pesquisa também analisou a aprovação do governo Lula. A taxa de aprovação oscilou de 48% para 47%, enquanto a desaprovação passou de 49% para 50%, indicando um recuo dentro da margem de erro. Segundo analistas, três eventos recentes podem ter influenciado essa tendência:

  1. Visita à Malásia – Lula se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e teve aparições amistosas, fortalecendo sua imagem como estadista.
  2. Declaração sobre o tráfico de drogas – Durante a viagem à Ásia, Lula afirmou que traficantes “são vítimas dos usuários”, comentário que gerou críticas imediatas.
  3. Operação Contenção no Rio de Janeiro – A ação policial resultou em 121 mortes, gerando repercussão negativa e críticas de líderes da oposição, como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Lula classificou posteriormente a operação como “desastrosa” e uma “matança”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *