Inquéritos sem fim: Moraes promete pegar “os mais importantes”

Na sexta-feira (20/05), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que as eleições de outubro não serão influenciadas por “milícias digitais”. Segundo o magistrado, o desafio da Justiça Eleitoral será dar uma resposta eficiente aos mecanismos utilizados por integrantes desses grupos.


O togado está muito preocupado com posts de internet e, se fazendo de inocente para os que realmente querem acabar com o regime vigente e nos transformar uma sucursal da China.

“Rapidamente verificar, brecar e sancionar, para não deixar proliferar às vésperas das eleições”, afirmou o ministro, durante o Congresso Paulista de Direito Eleitoral, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Podemos não pegar todos, mas os mais importantes vamos pegar.”

O magistrado parece que não ouviu as últimas ameaças de Lula. Está tão focado no Twitter que não está ouvindo o que realmente importa: pré-candidatos virulentos e sem escrúpulos.

Segundo Moraes, esse movimento teve início na “extrema direita” dos Estados Unidos e, quando chegou ao Brasil, a democracia “não tinha anticorpos” para lidar com tais práticas. “O problema das milícias é atacar a legitimidade das eleições”, observou. “Se mudar o instrumento, atacam do mesmo jeito.”


O magistrado disse ainda que os supostos milicianos digitais não valorizam a democracia. “A força de um país está na força de suas instituições. Quem ataca as instituições não acredita no país”, salientou.

Ora ministro, desde quando questionar é um ataque? Devemos aceitar tudo de cabeça baixa só porque vocês afirmam que tudo está dentro da Lei e da Ordem?

Moraes também defendeu o sistema de votação utilizado nas eleições brasileiras. “Não serão as milícias digitais que vão tirar a legitimidade de uma das grandes conquistas do Brasil — as urnas eletrônicas”, ressaltou. “O que a Justiça Eleitoral vai garantir é que o voto colocado na urna vai ser computado e que esse voto não vai receber coação das milícias digitais.”

E, nós esperamos que esse voto não vá para outro candidato sem a nossa permissão.

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