Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e responsável pelos inquéritos ilegais e sigilosos, encaminhou, na quarta-feira (02/02), a Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime apresentada contra o presidente Jair Bolsonaro por ele ter faltado ao depoimento marcado na sexta-feira (28/01).
A acusação encaminhada pelo ministro foi feita na última sexta-feira por um advogado, que diz que Bolsonaro descumpriu ordem judicial. No despacho, o ministro dá 15 dias para que a procuradoria se manifeste.
Delegada Denisse
Também na quarta-feira (02/02), a delegada federal Denisse Ribeiro decidiu concluir o inquérito, mesmo sem colher o depoimento do presidente da República, de acordo com a Revista Oeste
No documento, a delegada, minimizou a ausência de Bolsonaro no depoimento e disse que “não trouxe prejuízo ao esclarecimento dos fatos”.
Ela afirma que o presidente, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República, cometeram o crime de violação de sigilo funcional ao divulgarem o material.
Agora, as conclusões da Polícia Federal vão ser entregues ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso. Ele deve encaminhar o inquérito da polícia a conclusão da PF para a Procuradoria-Geral da República.
Cabe à PGR analisar se vai denunciar os investigados, pedir para aprofundar as investigações ou arquivar o inquérito.
*Com informações da Revista Oeste