Alexandre Nardoni, de 45 anos, foi sentenciado a 30 anos de prisão pelo homicídio de sua filha, Isabella. Desde então, Nardoni conseguiu reduzir um total de 990 dias de sua sentença por meio de participação em programas educacionais, emprego e bom comportamento enquanto detido na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, localizada em Tremembé, interior de São Paulo, conhecida como a “Cadeia dos Famosos”. Ele mantém sua negação quanto à acusação de assassinato de sua filha.
Com base na legislação penal, Nardoni tem direito de solicitar sua progressão para o regime aberto, tendo cumprido o período necessário para tal benefício a partir desta semana. No entanto, a decisão sobre essa progressão será avaliada por um juiz, considerando o histórico prisional do condenado.
Segundo registros prisionais, Nardoni apresenta boa conduta e não possui registros de faltas graves, exceto por um incidente em fevereiro de 2011, o qual foi absolvido. No entanto, é importante observar que ele foi condenado por um crime hediondo e continua negando sua participação no mesmo, o que pode influenciar na decisão da Justiça sobre sua progressão de regime.
Durante seu tempo na prisão, Nardoni desempenhou diversas atividades laborais, incluindo trabalhos de faxina, jardinagem e produção de carteiras escolares pela Fundação Professor Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), visando sua ressocialização. Ele também participou de cursos educacionais, como o curso sobre meio ambiente e sustentabilidade.
Além disso, Nardoni obteve redução de sua pena por ler “Carta ao Pai”, de Franz Kafka, e produzir uma resenha sobre a obra. Recentemente, ele recebeu autorização judicial para participar de eventos familiares, como o velório da mãe e um casamento na capital paulista.
O crime pelo qual Nardoni foi condenado ocorreu em março de 2008, quando sua filha, Isabella, de apenas 5 anos, foi agredida e lançada de uma janela do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo. Após ser levado a júri popular, Nardoni foi considerado culpado e está cumprindo sua pena no regime semiaberto desde abril de 2019.
Sua esposa na época do crime, Anna Carolina Jatobá, também foi condenada pelo mesmo crime e atualmente cumpre pena no regime aberto.
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