Argentina tem greve geral contra mudanças propostas por Milei

Nesta quarta-feira (24), diversos setores da economia aderiram à greve geral na Argentina contra as mudanças econômicas propostas e já impostas pelo presidente Javier Milei.

O setor do transporte aéreo foi um dos que mais perdeu dinheiro neste primeiro dia de greve. De acordo com o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, o prejuízo calculado é de 2,5 milhões de dólares, que “pagaremos entre todos os argentinos, infelizmente”, destacou Adorni, com base no comunicado da empresa.

A Aerolíneas Argentinas é uma das empresas que Milei propõe privatizar, assim como outras empresas públicas. Contra essa ideia, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal central sindical do país e identificada com o peronismo, convocou esta greve, apoiada por partidos políticos e organizações sociais e de direitos humanos, entre o meio-dia e a meia-noite desta quarta-feira.

GOVERNO DIZ QUE GREVE É SEM SENTIDO
O governo da Argentina qualificou a greve geral como “sem sentido, uma complicação e um desperdício de dinheiro”.

– A greve vai de encontro ao que a maioria quer: viver em paz em um país onde as coisas começam a ser bem-feitas, entendendo que é um momento extremamente complicado – declarou o porta-voz em entrevista coletiva na Casa Rosada.

O porta-voz acusou a Confederação Geral do Trabalho (CGT), de tendência peronista e maior órgão sindical do país – de tentar complicar a vida dos demais argentinos.

De acordo com essas regras, os manifestantes não têm permissão para interromper o tráfego de veículos nas ruas, obrigando-os a protestar nas calçadas ou nas praças.

Adorni também lembrou que o governo de Javier Milei habilitou uma linha telefônica, a 134, para receber denúncias de possível chantagem ou coerção para a realização da greve geral.

*Com informações EFE


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